'(...)Envelhecemos, quando lançamos fora o que nos rejuvenesce: o amor. O amor é um antídoto que afasta a doença e que ameniza a dor. O amor nos dá serenidade porque somos capazes de ver o outro além de nós mesmo. O outro é o que da alteridade a minha vida. E é isso que o avarento, o mesquinho, ainda não compreendeu. É isso que o arrogante não percebe. O outro não é uma coisa que existe para me servir. Ninguém é coisa de ninguém. Respiramos a vida como um bálsamo que nos eleva. Elevados, enxergamos o melhor. E o que vemos nos alimenta para novos vôos. Para voar, é preciso fé. E se o vôo nos aproximar da Luz a volta será completamente diferente. A subida é temerosa porque não sabemos o que vem pela frente. É a fé que nos conduz. O encontro sela a esperança de que a volta será plena de amor. E com amor a paisagem se transfigura, porque os olhares em êxtase são capazes de ver o invisível. E sem maquiagem. A transformação é constante e interna. E os anos acabam sendo um mero detalhe nas idas e vindas.'
(Gabriel Chalita; 2009; Pág 145)
(Gabriel Chalita; 2009; Pág 145)
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