Oi gente,
sexta feira foi a entrega do Amigo Oculto do pessoal lá da igreja. Como de costume estamos saindo todas as sextas feiras após as missas pra bater um papo e comer alguma coisa, e de uns tempos pra cá, isso tem sido freqüente. Resolvemos brincar de amigo oculto, e tiramos o amigo depois de um jantar saboriosissimo na casa do amigo Marcus e da amiga Miriam. Tivemos a presença do padre Geraldo, que também fez questão de participar do amigo. Pois bem, na entrega, tirei a Regina que por sinal escolheu um belíssimo presente. O CD do padre Fábio de Melo. Antes deu comprar o CD, minha mãe havia ganhado de presente de aniversário. Botei pra ela escutar alto, mas não escutei como tenho o costume de escutar, 'COM O CORAÇÃO'. E deixei pra lá. Nem liguei. Só que na semana do amigo, não sei o que houve que escutei algo sobre ele (Fábio de Melo) que me agradou muito. Foi um video belíssimo dele na internet, enfim, parei pra escutar o CD. Gostei muito! Mas muito mesmo. Futuramente postarei algo mais sobre esse grande ser que to descobrindo. Então presenteei minha madrinha com o CD e com um belo discurso que havia preparado. Marcus me tirou, e me presenteou com um livro que havia pedido, que chama-se 'Comer, Rezar e Amar'. Eliana havia me falado sobre esse titulo que me agradou muito então resolvi ousar e pedir. Comecei a ler ele ontem, e espero termina-lo o mais rápido possível, e o que eu li, já me agradou. Vou postar uma parte na qual eu me identifiquei muito, pois essa semana muitas pessoas vieram me perguntar (encher o saco) o porque do fim do casamento. Pois havia tirado o 'CASADO' do orkut. Respondi algo infortúnio, que nem me lembro mais... mas nesse momento, lhe digo algo mais. Algo muito simbólico, e extremamente EXPLICATIVO. Espero que entendam, pois Elizabeth Gilbert (autora do livro) já começou com a minha auto-ajuda.
Confiram...
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(...) Os muitos motivos pelos quais eu não queria mais estar casada com aquele homem são pessoais demais e tristes demais para serem compartilhados aqui. Muitos deles tinham haver com coisas minhas, mas uma boa parte dos nossos problemas tinha a ver também com as questões dele. Isso é natural; afinal de contas, há sempre duas pessoas em um casamento - dois votos, duas opiniões, dois conjuntos conflitantes de decisões, desejos e limitações. Mas não considero adequado discutir as questões dele no meu livro (blog). Tampouco pediria a alguém para acreditar que sou capaz de relatar uma versão imparcial da nossa história, portanto, a crônica do fim do nosso casamento não será contada aqui. Também não discutirei aqui todos os motivos pelos quais eu ainda queria ficar casada com ele, nem todas as suas características maravilhosas, nem os motivos que me fizeram ama-lo e me casar com ele, nem os motivos pelos quais eu era incapaz de imaginar a vida sem ele. Não vou abrir nenhuma dessas gavetas. Basta dizer que, naquela noite, ele ainda era, em igual medida, meu farol, e minha ave de mau agouro. A única coisa mais inconcebível do que ir embora era ficar; a única coisa mais impossível do que ficar é ir embora. Eu não queria destruir nada nem ninguém. Só queria sair de fininho pela porta dos fundos, sem causar alvoroço nem conseqüências, e depois só para de correr quando chegasse à Groenlândia. Sei que essa parte da minha história não é uma parte feliz. Mas eu estou compartilhando aqui porque alguma coisa estava preste a acontecer naquele chão de banheiro que iria mudar para sempre o curso da minha vida - quase como um daqueles superacontecimentos astronômico maluco, quando um planeta gira no espaço sideral sem nenhum motivo, e seu núcleo incandescente se modifica, reposicionando seus pólos e alterando seu formato, de tal modo que a massa inteira do planeta se torna subitamente oblonga em vez de esférica. Alguma coisa assim. O que aconteceu foi que comecei a rezar. Rezar, sabem - tipo para Deus.

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Quando amar, ame o mais profundo que puder... Quando falar, fale o que for realmente necessário... Quando sorrir, procure sorrir com os olhos também... Quando inventar algo, procure pensar nas pessoas que estará ajudando com seu invento... Quando pensar em desistir, lembre-se da luta que foi começar, e não desista! Quando quiser se declarar a alguém, faça isso sem medo do que esta pessoa pensará de você... Quando sonhar, sonhe bem alto, bem longe.... Quando for partir, não diga “adeus“, diga que tudo foi maravilhoso... Quando precisar de ajuda, não se envergonhe em pedir socorro, sua humildade vale a vitória... Quando sentir raiva de alguém, peça luz em oração para esta pessoa... Quando tentar algo de novo na vida, tente pra valer, mude, arrisque-se, viva intensamente... Quando você precisar de um amigo sincero, lembre-se de mim, estarei aqui torcendo por você. Leandro Roberto

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